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Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 18(3): 152-158, mar 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1361513

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o perfil de gravidade de pessoas muito jovens (<30 anos) e jovens (<40 anos) atendidas com o primeiro episódio de infarto agudo do miocárdio e relacionar os fatores de risco e as lesões coronarianas. Método: Realizou-se uma coorte prospectiva que avaliou 712 pessoas no período de agosto de 2016 a fevereiro de 2020, hospitalizadas pelo primeiro episódio de infarto agudo do miocárdio e atendidas na região da Grande Florianópolis. Foram avaliados fatores de risco, os escores Syntax e TIMI frame count, a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, o valor de delta t e o tempo porta-balão. Foram considerados significativos os valores de p<0,05. Resultado: A hipertensão arterial sistêmica teve menor prevalência entre os participantes muito jovens (<30 anos) quando comparados aos com mais idade (0% versus 58,7%; p=0,012), o que se repete também no grupo dos jovens (<40 anos), quando comparados aos com mais idade (26,1% versus 59,3%; p=0,002). Houve maior prevalência de uso de álcool nos muito jovens (80% versus 33,3%; p=0,046), e a prevalência de drogadição neste grupo foi de 40%, quando comparados aos pacientes com 30 anos ou mais (3,3%; p=0,046), e, nos jovens (<40 anos), quando comparados aos com 40 anos ou mais, foi de 21,7% (versus 2,9%; p=0,011). Os menores de 40 anos tiveram mais eventos com supradesnivelamento de segmento ST quando comparados aos pacientes com mais idade ­ sendo que, no grupo dos muito jovem (<30 anos), 100% apresentaram essa alteração eletrocardiográfica versus 48,8% nos com 30 anos ou mais (p=0,028). Os jovens tiveram maior razão de chances de apresentar disfunção ventricular esquerda pós-infarto agudo do miocárdio (razão de chance de 4,24; p=0,026), além de apresentarem um fator protetor para melhor reperfusão coronariana pós-angioplastia (razão de chance de 0,135; p=0,063) e não obtiveram diferença significativa quanto ao delta t prolongado (razão de chance de 0,72; p=0,547) e ao tempo porta-balão prolongado (razão de chance de 0,86; p=0,776). Conclusão: Jovens têm menor prevalência de hipertensão arterial sistêmica e maior de uso de drogas e álcool. Em sua maioria, apresentaram infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e maior razão de chances de apresentar disfunção ventricular esquerda, apesar de um maior fluxo coronariano pós- -angioplastia. Não houve diferença quanto ao delta t e tempo porta-balão entre os participantes jovens e muito jovens.


Objective: To assess the severity profile of very young (<30 years old) and young (<40 years old) people seen with the first episode of myocardial infarction and to relate risk factors and coronary lesions. Method: A prospective cohort was performed that evaluated 712 individuals, from August 2016 to February 2020, admitted with first episode of myocardial infarction in hospitals in the metropolitan area of Florianópolis. Risk factors, Syntax scores, TIMI frame count, left ventricular ejection fraction, delta-t value, and door-to-balloon time were evaluated. Values of p<0.05 were considered significant. Result: Systemic arterial hypertension had a lower prevalence in very young (<30 years) when compared to the older ones (0% versus 58.7%; p=0.012), and is the same for the young group (<40 years) when compared to the older ones (26.1% versus 59.3%; p=0.002). There was a higher prevalence of alcohol use in the very young (80% versus 33.3%; p=0.046) and the prevalence of drug addiction in this group was of 40% when compared the participants of 30 years or more (versus 3.3%; p=0.046), and, in the young group (<40 years) when compared to those of 40 years or more was of 21.7% (versus 2.9%; p=0.011). The ones below 40 years had more ST-segment elevation myocardial infarction when compared to the older patients ­ and in the very young group (<30 years) 100% showed this electrocardiographic alteration versus 48.8% in those of 30 years or more (p=0.028). The young group had a higher odds ratio for left ventricular dysfunction after myocardial infarction (odds ratio of 4.24; p=0.026), and had a protecting factor for better post-angioplasty coronary reperfusion (odds ratio of 0.135; p=0.063) and showed no significant difference in terms of prolonged delta-t (odds ratio of 0.72; p=0.547) and prolonged door-to-balloon time (odds ratio of 0.86; p=0.776). Conclusion: Young people have a lower prevalence of systemic arterial hypertension and a higher prevalence of drug and alcohol abuse. Most of them had ST-segment elevation myocardial infarction and a higher odds ratio for presenting left ventricular dysfunction, despite a greater coronary flow after angioplasty. There was no difference regarding delta-t and door-to-balloon time among young and very young participants.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Adult , Myocardial Infarction/epidemiology , Tobacco Use Disorder , Myocardial Reperfusion , Incidence , Prevalence , Angioplasty , Sex Distribution , Age Distribution , Ventricular Dysfunction , Substance-Related Disorders/epidemiology , Diabetes Mellitus , Dyslipidemias , Heart Disease Risk Factors , Hypertension/epidemiology
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